• Roça das Mangueiras – Ilha do Mussulo (4 noites sozinho e 1 com a Mariana)
• Hospedaria Bunker – Ilha de Luanda (15 noites)
• Hotel Trópico – Centro de Luanda, mais propriamente Kinaxixi (15 noites)
Vou tentar agora efectuar, com a maior brevidade possível, uma descrição de cada um destas casas de descanso
Roça das Mangueiras (a.k.a., “Resort” do Mussulo)
Resort ao melhor estilo Angolano, isto é, espaço muito engraçado mas a comodidade a roçar os mínimos olímpicos. Quer com isto dizer que o quarto apesar de ter umas dimensões generosas, obrigava todos os dias antes de nos deitarmos a alguma actividade física (atenção, nada de piadas), refiro-me à caça da melga, uma vez que estas teimavam em descansar juntamente connosco.
Pequeno almoço simpático, junto da piscina do “Resort” e no meio das palmeiras, muito engraçada. Na eficiência do serviço estava mais uma vez espelhada a escola de hotelaria de Luanda, dou como exemplo o dia em que sozinho a tomar o pequeno almoço (penso mesmo que sozinho no hotel), pedi um copo de sumo e o empregado agradeceu o meu pedido (espante-se) e saiu, voltou pouco depois com um reservatório de 10 litros para junto das mesas, onde despejou um pacote de 1 litro de sumo. Após terminada esta tarefa (que demorou cerca de 20 minutos) foi orgulhosamente encher o que seria o meu copo no reservatório de 20 litros. Está criada uma nova escola de pensamento filosófico, act without thinking. Mas penso que estes pequenos mimos fazem parte da nossa aventura, nomeadamente a osga que avistámos com uma barata na boca, cenário que se confundia com um programa do National Geographic, em que um crocodilo come um veado.
Hospedaria Bunker
Curioso o nome, Bunker, mas mais curioso do que o nome é o hotel em si, uma pérola de África. Situado na “paradisíaca” ilha de Luanda o hotel encontrava-se num importante pólo comercial da cidade, comércio do Peixe (!!!), pois o local de descarga do peixe e venda ás varinas/peixeiras era feito do lado de lá da rua. Esta situação originava situações tão engraçadas como assistir ás ditas peixeiras com um filho pendurado nas costas e um balde de 30 kls na cabeça a entrar pela mala de uma Toyota Hyace, por cima das cabeças umas das outras, enfim, um espectáculo digno de ver, quais Cirque du Soleil quais quê.
Curioso o nome, Bunker, mas mais curioso do que o nome é o hotel em si, uma pérola de África. Situado na “paradisíaca” ilha de Luanda o hotel encontrava-se num importante pólo comercial da cidade, comércio do Peixe (!!!), pois o local de descarga do peixe e venda ás varinas/peixeiras era feito do lado de lá da rua. Esta situação originava situações tão engraçadas como assistir ás ditas peixeiras com um filho pendurado nas costas e um balde de 30 kls na cabeça a entrar pela mala de uma Toyota Hyace, por cima das cabeças umas das outras, enfim, um espectáculo digno de ver, quais Cirque du Soleil quais quê.
O quarto, sem janelas, facto que nos primeiros dias nem demos importância, até por que nos “protegia”da confusão do exterior, ao fim de alguns dias tornou-se insuportável. Foi nessa altura que começámos a perder alguma da nossa pouca lucidez (ehehhe).
A vizinhança do “hotel” (peço desculpa pela excessiva utilização das aspas, mas aqui tudo precisa de umas aspas, é difícil evitar) era constituída essencialmente por homens estrangeiros, daqueles que não viam a mulher à demasiados meses ….
A vizinhança do “hotel” (peço desculpa pela excessiva utilização das aspas, mas aqui tudo precisa de umas aspas, é difícil evitar) era constituída essencialmente por homens estrangeiros, daqueles que não viam a mulher à demasiados meses ….
Mas enfim, tirando isto o hotel até não era mau. Hehehe
Nota: O nome foi dado por nós, uma vez que nada identificava este pólo turístico de Luanda
Hotel Sinistro
Este foi o hotel que precipitou a nossa mudança para o Hotel Trópico, não se encontra referido na listagem inicial porque nunca chegámos a pernoitar nele, os 5 segundos que tivemos lá dentro bastaram para perceber que estávamos ir longe de mais, ie, baixo de mais. Retirámo-nos com a educação que nos é característica e fomos em busca de um novo hotel.
Depois de um sábado inteiro à procura, já no final do dia em desespero de causa ligámos para o Trópico onde nos dizem que têm vagas para 1 semana. Então, 1 semana será.
Hotel Trópico
Meu já bem conhecido hotel, onde a maioria já me conhece a Mariana teve o descanso que já merecia, naquela que foi a sua última semana antes de iniciar a nova actividade. Aqui sim, vingou-se, no primeiro dia foi vê-la em massagens, piscina, jacuzzi, ginásio, etc. no fundo, tirar a barriga de misérias, isto tudo enquanto o escravo trabalhava. Esta é a nossa morada até à data e assim deve permanecer até que mudemos de casa, o que se espera para muito breve, assim como se esperava à cerca de 1 mês.
Espero que a descrição não tenha chegado ao estilo Queirosiano, se bem que os pormenores são tantos que parece que falta sempre dizer mais qualquer coisa.
Um bem haja para todos,
Saudações Angolanas
Saudações Angolanas
Hahaha Que mimo!!!
ResponderEliminarO que é isto dos Angolanizados estarem no "Resort & Spa Trópico" perde a graça toda!!! É muito mais giro ver o National Geographic ao vivo e a cores!
Espero que estejam a adorar esta vossa experiência!
Muitos Beijinhooooooos aos Angolanizados que eu adoro!!!
Carocha