segunda-feira, 25 de maio de 2009

A chegada

Angola é sinónimo de Aventura, disso não hajam dúvidas. Para melhor entenderem este espírito, aqui vai uma explicação da minha chegada a Angola:

1º dia
Chegada ao Aeroporto – O Diogo arranjou um "esquema" em que um homem foi acompanhar-me à chegada ao Aeroporto, após passar pela Migração, entrei na sala dos tapetes das malas, onde o Diogo estava à minha espera (situação apenas possível pelo esquema arranjado). O aeroproto é simplesmente indiscritivél, mas mesmo assim vou fazer o meu melhor: tem duas salas/ barracões, uma onde se entra e se passa pelo chamado Controle de Migrações e outra para a apanhar as malas. Perguntam voçes:e então onde é que os familiares esperam para receber os viajantes? Boa pergunta! Esperam num telheiro que existe já do lado de fora, todos ao molho, no meio de lama, terra e buracos. Mas nem mesmo isso lhes tira o entusiasmo de sairem de “casa” e apanharem 1 hora de trânsito para receber os seus familiares de braços abertos. À saída do aeroporto, há muitos moleques a pedirem dinheiro, em troca de ajuda com as malas. A insistência deles é tanta que temos de nos agarrar bem às malas, se não eles levam-nas à força e depois temos mesmo de pagar.

Ida para o Mussulo - Quando cheguei a Luanda fomos para o Mussulo, uma ilha paradisiaca. Como já era tarde e a comida nos aviões da TAAG é péssima, fomos jantar ao restaurante Ancoradoro, um mimo de África, boa apresentação, excelente serviço e bom ambiente. No final do jantar,o Diogo ligou para o homem do hotel do mussulo a informar que podiam enviar o barco para nos apanhar. A aventura ia agora começar …de repente começa a cair chuvada descomunal bem ao estilo tropical! Ainda esperámos um bocadinho mas como a chuva não passáva tivémos mesmo dir. Só até ao barco enfrentámos lama, buracos, chuva a cair torrencialmente e pela frente tudo escuro à excepção de uns raios e relâmpagos que se viam no mar e por onde também iamos passar. A travessia é feita nuns barquinhos de rio que servem de taxis e um pequeno pormenor, os meus malões de viagem com o peso digno de quem, de um dia para o outro, muda de país e de vida também tinham de ir neste mesmo barco. Como a emoção era pouca, a meio do caminho percebi que tinha deixado cair os meus óculos escuros no pontão cheio de lama e poças. Pedimos aos senhores para voltar para trás, o que dadas as condições metereológicas, fizeram a contra gosto e o coitado do Diogo lá foi encharcado pelo pontão a cima com o nariz no chão à procura dos óculos. E como era de se esperar dele... ENCONTROU!
Foi uma aventura ligeiramente assustadora, mas igualmente romântica!

2 comentários:

  1. oi mary!!! e Diogo claro!

    Já sei que já arranjaste emprego! manda um mail a contar coisas!

    beijo grande!

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  2. Allo Africanos!!!

    Queremos mais noticias vossas, tenho saudades!

    Mary já arranjaste trabalho? E a vossa casa, já está pronta?

    Beijinhos grandes para os 2

    Carocha

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